Os principais contribuintes para a produção dos gases que provocam as chuvas ácidas, lançados na atmosfera, são as emissões dos vulcões e alguns processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos. A ação humana no nosso planeta é também grande responsável por este fenómeno. As principais fontes humanas desses gases são as indústrias, as centrais termoelétricas e os veículos de transporte. Estes gases podem ser transportados durante muito tempo, percorrendo milhares de quilómetros na atmosfera antes de reagirem com partículas de água, originando ácidos que mais tarde se precipitam.
Mas nem sempre as áreas onde são libertados os poluentes, como as áreas industriais, sofrem as consequências dessas chuvas, justamente porque a constante movimentação das massas de ar transporta esses poluentes para zonas distantes.
Por esta razão, a chuva ácida é, também considerada uma forma de poluição transfronteiriça, já que regiões que não poluem podem ser severamente prejudicadas pela sua precipitação.
A precipitação ácida ocorre quando a concentração de dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de azoto (NO, NO2, N2O5) é suficiente para reagir com as gotas de água suspensas no ar (as núvens).
Tipicamente, a chuva ácida possui um pH à volta de 4,5, podendo transformar a superfície do mármore em gesso.
A chuva ácida industrial é um problema substancial na China, na Europa Ocidental, na Rússia e em áreas sob a influência de correntes de ar provenientes desses países. Os poluentes resultam essencialmente da queima de carvão com enxofre na sua composição, utilizado para gerar calor e eletricidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário